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Fertilizante

Organo Mineral

                              CS7 cana                  

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Respostas da cana-de-açúcar aos fertilizantes organominerais

Atualmente, o setor canavieiro enfrenta o grande desafio de aumentar a produtividade, tendo como meta médias superiores a 100 TCH. Para tanto, é necessário buscar novas tecnologias e técnicas de manejo, do plantio à colheita. A cultura da cana-de-açúcar apresenta um potencial biológico de produção de aproximadamente 350 toneladas de colmo por hectare (TCH. Mas o que se constata é que, a média de produtividade em  Estados como o de São Paulo é de 90 toneladas a hectare, Um potencial da cultura de cultura equivalente a apenas 25% apenas . Isto ocorre devido a existência uma série de fatores bióticos e abióticos atuando como “gargalos”, e por consequência, restringindo o aumento de produtividade.

E as práticas corretivas (como a calagem, a gessagem e a fosfatagem), da aplicação de fertilizantes organominerais, que visam à elevação da matéria orgânica do solo e fornecimento de nutrientes, são bases para um manejo de altas produtividades.  O fertilizante organomineral é um fertilizante orgânico, resultante da mistura física ou da combinação de fertilizantes minerais e orgânicos, como por exemplo a turfa, camada do solo com alto teor de ácidos fúlvicos e húmicos, enriquecida com fósforo e potássio.

Benefícios dos fertilizantes organominerais

 

Quando falamos em adubação, devemos nos lembrar de que não estamos somente aplicando fertilizantes visando à nutrição das plantas, mas também a construção da fertilidade do solo, garantindo os nutrientes e sua liberação para a nutrição da planta de maneira adequada, tornando o uso de fertilizantes organominerais uma ferramenta para a construção da fertilidade do solo.

Um solo com boa fertilidade garante maior produtividade, tendo um melhor custo benefício, com um menor e mais eficiente uso dos fertilizantes.

Os principais benefícios do uso de fertilizantes organominerais estão ligados à fertilidade do solo. Quando se utiliza esse tipo de fertilizante, aplica-se no solo matéria orgânica. Grande parte das áreas de cultivo de cana-de-açúcar no Brasil apresentam solos pobres em matéria orgânica e com baixas capacidades de trocas catiônicas (CTC).

O fluído orgânico é um componente do solo que apresenta alta CTC e, sendo assim, confere ao solo uma maior capacidade de reter nutrientes necessários às plantas. Além disso, possui importante papel na física e microbiologia do solo, melhorando a capacidade de agregação das partículas do solo, minimizando problemas de erosão e compactação, e também serve de meio de cultura para a sobrevivência de microrganismos do solo, podem atuar como um fertilizante de liberação lenta, pois à medida que vão interagindo com o solo, contribuindo para o processo de mineralização, em que os nutrientes que estavam complexados na forma de compostos orgânicos voltam ao seu estado mineral, disponível para absorção pelas plantas.

 

 

Como o alumínio fica retido na matéria orgânica, ele não estará presente na solução do solo e nem nas cargas das argilas, ocupando o lugar de nutrientes catiônicos (Ca2+, Mg2+, K+, Zn+, Cu+, etc.).

Quanto à adubação nitrogenada em cana-de-açúcar, sabe-se da baixa eficiência do uso de fertilizantes minerais pela cultura, na cana-planta. Dos fertilizantes nitrogenados aplicados via adubação, apenas 7 a 28% são utilizados pela planta (TRIVELINet al., 2002; GAVA et al., 2003; VITTI, 2003; FRANCO, 2008), e as extrações de nitrogênio pela cultura variam de 0,7 a 1,4 kg de N por tonelada de colmos produzidos, resultando numa extração em torno de 200 kg ha-1 de N para uma produção de 100 TCH.

Com isso, vemos que a cana extrai mais nitrogênio do que é ofertado via adubação. Sendo assim, a matéria orgânica torna-se a principal fonte de nitrogênio para a cultura.

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